"Gosto daquele que sonha o impossível." Goethe.

domingo, 21 de agosto de 2011

Desespero.

Sonho que tive de sábado pra domingo.

Eu estava passando, de ônibus, pela rua Sales de Oliveira, aqui em Campinas. Então vi um pessoal comentando que tinha um gato atropelado. Falei "nem quero ver". Mas virei pra trás e acabei vendo. Um gatinho branco com manchas cinzas escuras. Na hora que o vi, ele estava de barriga pra cima, mas ai virou pro lado e correu pra cima de um muro na calçada. Mas acabou caindo. Eu percebi que ele estava bem machucado e vi que ele ia morrer. Pensei "não posso abandona-lo, preciso leva-lo ao veterinário". Eu já não estava mais no ônibus (não sei como saí dele). Corri até o gatinho, que nem relutou tanto quando fui pega-lo e desesperadamente falei pra minha mãe (que estava naquele momento comigo) ligar para meu pai, pra ele nos pegar e nos levar pro veterinário.
Eu estava desesperada, chorando, fazendo carinho no gato e ele colocando as patinhas no meu braço.
Eu vi o fiesta do meu pai chegando, entramos no carro e fomos para uma casa que nosso era nossa, mas a gente não morava lá, porém meu pai tinha que falar com um corretor de imóveis. Ele estava ligando pra cancelar a visita, porém avistei o homem chegando e comecei a berrar, falando pro meu pai deixar esse homem lá e pra irmos ao veterinário urgentemente.
Esse corretor vestia uma camiseta bege, calça jeans, era loiro, com uns 40 anos e carregava uma pasta. Ele ficou tirando sarro pelo fato de eu ter resgatado o gato atropelado e eu o xinguei muito.
Tinha uma senhora que passava pelo local e também tirou sarro - e também levou xingo.
Percebi que o gatinho estava ficando pior e forcei minha mãe dirigir o carro e nos levar pro veterinário, deixando meu pai na casa com o corretor. Chegamos no centro, pois não sabíamos onde era o veterinário e entramos num prédio, olhei pro gato e ele estava quase durinho, chorei e passei a mão na testa dele, ele piscou e balançou o rabo. Fiquei um pouco mais aliviada, mas sabia que restava pouco tempo pra ele. Pedia pra que me levassem pro veterinário Luciano (que é o que atende meu cachorro). Subi os andares do prédio (que ficava no centro, mas não sei que prédio é) e quando cheguei no último o gato havia morrido. Estava com uma cobertinha enrolada no corpo com a cabeça de fora, durinho. Triste. Chorei muito, revoltada. O beijei e desci as escadas chorando muito, uma hora me olhei no espelho, e me vi chorando.
Fiquei mal vários dias, ainda mais quando descobri que o cara do cemitério de animal disse "ele já quer ser enterrado rápido, esse coitado" e jogou o gato numa vala. Eu não vi, mas me contaram que foi assim.

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